O Bitcoin pode estar à beira de um dos maiores ralis de sua trajetória, com previsões cada vez mais consistentes sugerindo que o ativo pode atingir US$ 150.000 em breve. De acordo com Arthur Hayes, cofundador da BitMEX e figura influente no mercado cripto, um dos principais impulsionadores desse movimento pode ser o Oriente. Hayes acredita que o Banco Central da China será forçado a expandir agressivamente sua oferta monetária, o que beneficiaria o Bitcoin. “Enquanto houver emissão de moeda fiat, o Bitcoin subirá”, afirma.
Pressão Deflacionária na China e o Impacto no Bitcoin
A crescente ameaça de deflação está levando a China a considerar uma política monetária mais expansionista, o que pode aumentar a atratividade do Bitcoin como reserva de valor. Hayes argumenta que, à medida que moedas fiduciárias perdem poder de compra, o Bitcoin se destaca como uma alternativa mais robusta, oferecendo proteção contra a desvalorização.
O executivo reforça sua visão com dados que mostram o desempenho superior do Bitcoin quando comparado a ativos tradicionais, como ouro, S&P 500 e o índice imobiliário Case-Shiller dos EUA.
Crescimento Rápido e os Riscos da Financeirização
Com o Bitcoin ultrapassando US$ 70.000, a entrada de grandes volumes de capital em produtos financeiros atrelados à criptomoeda também traz desafios. Segundo o analista Duo Nine, o crescente envolvimento de plataformas terceirizadas pode esconder um problema significativo, descrito como um “ataque vampiro” ao ecossistema do Bitcoin.
A participação de gigantes financeiros, como a Coinbase (NASDAQ: COIN) e a BlackRock (NYSE: BLK), significa que uma parte relevante das transações com Bitcoin ocorre fora da blockchain principal. Isso ameaça enfraquecer os princípios fundamentais do Bitcoin idealizados por Satoshi Nakamoto, especialmente no que diz respeito à descentralização.
O Perigo das Operações Off-Chain e a Importância da Auto-Custódia
Duo Nine alerta que o aumento de operações off-chain pode diluir a essência da rede original do Bitcoin, colocando em risco a segurança e a transparência do sistema. Além disso, existe o risco de provedores terceirizados não cumprirem suas obrigações, causando perdas financeiras para investidores que não detêm diretamente seus ativos.
Como solução, o analista sugere que os investidores considerem auto-custódia e a interação direta com a blockchain principal, garantindo maior segurança e preservando a filosofia descentralizada do Bitcoin.
Bitcoin se aproxima de rali histórico com otimismo de Arthur Hayes e Peter Brandt
Além de Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, outro nome de peso no mercado financeiro também vê um futuro promissor para o Bitcoin: Peter Brandt, analista renomado. Após o BTC atingir patamares próximos de sua máxima histórica, Brandt acredita que o maior rompimento da história do ativo está à vista.
Padrões Gráficos Apontam para Novos Recordes
Brandt destaca que o triângulo invertido expandido, um padrão gráfico crucial, foi completado. Essa formação indica o fim de uma sequência de topos e fundos descendentes que se iniciou em março, sinalizando a continuidade de uma tendência de alta. Em junho, o analista já havia previsto que o Bitcoin poderia atingir a marca de US$ 150.000 até setembro de 2025.
Gerenciamento de Riscos é Fundamental
Apesar de sua visão otimista, Brandt enfatiza que nenhuma previsão é 100% precisa. “É claro que essas metas podem falhar. Por isso, sempre opero com gestão de risco em primeiro lugar”, ele ressalta, demonstrando cautela.
Ainda assim, Brandt acredita que a posição de “long Bitcoin” é uma das mais especulativas do momento. Os ETFs de Bitcoin, por sua vez, trazem fluxos contínuos para o mercado, sustentando os preços.
Halving e Incertezas Globais Beneficiam o Bitcoin
O ciclo de halving do Bitcoin, programado para reduzir a emissão da criptomoeda, combinado com o cenário global de incertezas econômicas, fortalece o papel do Bitcoin como reserva de valor. Para investidores que buscam alternativas aos sistemas financeiros tradicionais, a criptomoeda surge como um refúgio seguro.
Com instituições financeiras tradicionais, como BlackRock e Coinbase, entrando no mercado, surgem também riscos, como os “ataques vampiros” apontados por analistas. Essas operações fora da blockchain principal podem enfraquecer a descentralização, colocando em xeque os princípios originais do Bitcoin.
Uma Oportunidade Única em Meio ao Cenário Desafiador
Mesmo em meio a desafios, defensores como Arthur Hayes e Peter Brandt veem no Bitcoin mais do que um ativo especulativo: ele representa uma oportunidade real de investimento em um ambiente financeiro cada vez mais volátil e incerto.
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