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PL Busca Influência Política no Senado com Apoio a Davi Alcolumbre e Anistia aos Presos do 8 de Janeiro

Atualizado: há 6 dias

PL Busca Influência Política no Senado com Apoio a Davi Alcolumbre e Anistia aos Presos do 8 de Janeiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem adotado uma abordagem pragmática nas discussões sobre a sucessão nas lideranças da Câmara e do Senado

Após o Partido Liberal (PL) anunciar apoio ao candidato Davi Alcolumbre, do União Brasil, para substituir Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que está buscando formar um acordo para garantir a vice-presidência da Casa, com o objetivo de ampliar a influência da direita e avançar em suas pautas. A estratégia segue a mesma linha adotada pelo PL na Câmara dos Deputados, onde o apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) foi articulado para conquistar mais espaço e cargos, incluindo a possível indicação de um nome do PL para a vice-presidência da Câmara.


Em uma entrevista recente à Rádio Auriverde, de Bauru, Bolsonaro refutou críticas de alguns parlamentares, como o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que questionaram a aproximação com candidatos de outros partidos. O ex-presidente destacou que, juntamente com o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), tem mantido conversas com Alcolumbre, favorito para assumir a presidência do Senado no próximo ano.


"Nós conversamos, eu e Rogério Marinho, com Alcolumbre. Alguns acham que não podemos conversar com ele. Nós vamos conversar com quem? Está quase certo que teremos a primeira vice-presidência, que também é essencial para definir a pauta na ausência do presidente", explicou Bolsonaro.


Além disso, o ex-presidente defendeu a construção de alianças com outros partidos para garantir mais representação do PL nas comissões do Senado, já que, no momento, a direita, em minoria, não controla nenhuma comissão, o que limita sua capacidade de convocar ministros para prestarem esclarecimentos sobre diversos assuntos.


O PL de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro também se aproxima de partidos do Centrão no Senado e na Câmara em busca de mais poder de decisão e para impulsionar pautas importantes, como a anistia aos presos do 8 de janeiro. Recentemente, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do tema na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a direita tinha força para aprová-lo, criando uma comissão especial para discutir a questão. Embora o tempo seja curto, com o recesso parlamentar começando em 22 de dezembro, Lira prometeu, em troca de apoio a Hugo Motta, que colocará a anistia em votação.


Após uma conversa com o presidente da Câmara, Arthur Lira, Jair Bolsonaro expressou confiança na possibilidade de aprovação da anistia aos presos do 8 de janeiro. O ex-presidente ressaltou que não adiantaria aprovar a proposta na Câmara se sua tramitação fosse bloqueada no Senado. Por isso, Bolsonaro e a cúpula do PL estão buscando garantir que o futuro presidente do Senado, Davi Alcolumbre, coloque a anistia em pauta na Casa Alta.


Na semana passada, Bolsonaro afirmou confiar que o Senado possa aprovar a anistia, o que reverteria sua inelegibilidade. "O Congresso é o caminho para quase tudo. É o Poder mais importante", disse o ex-presidente.


Sobre a aliança do PL com o Centrão nas disputas pela presidência da Câmara e do Senado, Bolsonaro explicou que, na política, é necessário escolher "o melhor ou o menos ruim". Ele relembrou a decisão do PL em 2023 de lançar uma candidatura própria para a presidência do Senado, com o senador Rogério Marinho, mas, após a derrota, o partido ficou sem representatividade tanto na Mesa Diretora quanto nas comissões permanentes da Casa.


"Com o apoio a Davi Alcolumbre, garantiremos a primeira vice-presidência do Senado ou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). São posições estratégicas e essenciais. Não seremos mais invisíveis dentro do Senado", afirmou Bolsonaro.


O nome mais cotado para a vice-presidência do Senado é o do senador Eduardo Gomes (PL-TO), ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso. No entanto, alguns membros do partido afirmam que o principal objetivo é garantir que a presidência de Davi Alcolumbre no Senado respeite a proporcionalidade das bancadas para a ocupação dos cargos na Casa.


As eleições para as presidências da Câmara e do Senado ocorrerão no início do próximo ano legislativo, em fevereiro, e os mandatos terão duração de dois anos.





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