Javier Milei: Imagem/Agencia Brasil
O banco americano Morgan Stanley revisou para baixo a classificação das ações brasileiras, citando a piora no risco fiscal do país. O status foi alterado de "neutro" para "negativo". Em um relatório enviado aos clientes, o banco destacou que "as taxas de juros no Brasil precisam cair, e o mercado deve se afastar dos riscos relacionados à dominância fiscal".
Os analistas também afirmaram que continuarão "acompanhando sinais de uma possível mudança de postura dos responsáveis por políticas públicas, buscando afastar o Brasil do atual modelo de aumento de gastos e dívida, e direcioná-lo para investimentos e redução de juros". Apesar disso, o tom geral do comunicado foi mais cauteloso, sugerindo que a situação no Brasil pode se agravar antes de apresentar melhorias.
Por outro lado, o Morgan Stanley demonstrou otimismo em relação às ações da Argentina, Chile e Colômbia. As classificações desses países foram elevadas de "neutro" para "positivo", refletindo uma percepção de melhora no ambiente político na região. O banco enfatizou que, apesar de os mercados andinos serem pequenos e menos líquidos, oferecem boa relação custo-benefício e baixa correlação com outros mercados globais.
Na última terça-feira (19), durante a cúpula do G20, o presidente argentino Javier Milei se reuniu com Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI. Georgieva elogiou o governo argentino, destacando o “progresso significativo” em estabilizar a economia e torná-la mais orientada ao mercado. Em sua conta na rede social X, ela compartilhou uma foto ao lado de Milei e afirmou que o FMI está “disposto a apoiar a Argentina e seu povo no avanço dessas conquistas”.
Comments