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Dólar Fecha em Novo Recorde de R$ 6,09 com Intervenção do Banco Central: Impactos e Expectativas

Atualizado: há 5 dias

Alta Reflete Cenário Fiscal Preocupante e Desconfiança do Mercado

Dólar Fecha em Novo Recorde de R$ 6,09 com Intervenção do Banco Central: Impactos e Expectativas

O dólar encerrou a segunda-feira (16) com uma alta de 0,99%, alcançando um novo recorde de fechamento a R$ 6,098. Durante o dia, a moeda americana flutuou entre R$ 6,025 na mínima e R$ 6,098 na máxima, mesmo após duas intervenções do Banco Central (BC) para tentar conter a valorização.


Banco Central Realiza Maior Intervenção Desde 2020

Para conter a disparada do dólar, o Banco Central realizou um leilão à vista de US$ 1,6 bilhão no início do dia, com cotação a R$ 6,04. Em seguida, ofertou US$ 3 bilhões em um leilão de linha com compromisso de recompra. Essa operação visa fornecer liquidez ao mercado sem reduzir as reservas internacionais, funcionando como um empréstimo temporário de dólares.


Essas intervenções representaram a maior ação do BC desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020.


Incertezas Fiscais Continuam Pesando

Apesar das intervenções, o mercado continua preocupado com a situação fiscal do país. O pacote de cortes de gastos anunciado pelo governo em novembro foi considerado insuficiente para equilibrar as contas públicas. A medida, que incluiu a ampliação da isenção do Imposto de Renda, não dissipou a desconfiança dos investidores. De acordo com projeções do Ministério da Fazenda, o governo precisará aumentar a receita em R$ 17,9 bilhões (0,1% do PIB) para alcançar o déficit zero em 2025. A ausência de medidas robustas reforça o nervosismo do mercado, mantendo o dólar próximo dos R$ 6.


Ibovespa Opera Próximo à Estabilidade

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, refletiu o cenário de baixa liquidez e fechou com leve queda de 0,31%, aos 124.230,97 pontos, às 17h15.


Expectativas para Próximas Decisões

Os investidores aguardam agora a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2024, marcada para esta terça-feira (17). Além disso, há expectativa em relação à reunião do Federal Reserve (Fed), que pode anunciar um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos.


Outro fator que gerou apreensão foi a declaração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que voltou a criticar as tarifas brasileiras sobre produtos americanos e mencionou a possibilidade de retaliações explícitas contra o Brasil.




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