Deputados federais e senadores como Bia Kicis (PL-RJ), Hamilton Mourão (PL-RS) e Jorge Seif (PL-SC) se manifestaram nas redes sociais sobre a prisão de Braga Netto. O ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro foi detido na manhã deste sábado (14) no Rio de Janeiro, sob suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.
“Esta prisão de Braga Netto tem dois objetivos: pressioná-lo a delatar Bolsonaro em um crime inexistente e desviar a atenção do Lula no Sírio-Libanês. Fim!”, publicou Seif no X. O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão também seguiu uma linha similar, afirmando que “o General Braga Netto não representa nenhum risco à ordem pública e sua prisão é apenas mais uma página no atropelo das normas legais que o Brasil enfrenta”.
De acordo com a Polícia Federal, Braga Netto teria repassado dinheiro, dentro de uma sacola de vinho, que teria sido obtido junto ao pessoal do agronegócio. O recurso seria utilizado para financiar uma operação que visava prender ou até matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A deputada federal Bia Kicis sugeriu aos seguidores no X que observassem “quem apoia ou mesmo vibra” com a prisão do ex-ministro, destacando que isso poderia ajudar a identificar “quem apoia a ditadura e a tirania”. Já o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou o episódio de forma indireta ao compartilhar uma notícia sobre o aumento da gasolina, afirmando que “enquanto no governo do amor, aliado do judiciário, a narrativa do golpe continua a todo vapor. A boiada vai passando padrão PT”.
Integrantes do governo também comentaram sobre a prisão de Braga Netto
A prisão de Braga Netto também gerou reações de integrantes do governo. Entre as primeiras repercussões do dia, está a de Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do Governo Lula. “O dia amanheceu com Braga Netto preso. Que todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados por atentarem contra a nossa democracia!”, compartilhou no X.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou que sua irmã, a vereadora Marielle Franco, foi contra a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018, comandada pelo General Braga Netto. “Quase 7 anos depois, o mesmo general agora é réu e foi preso por uma tentativa de golpe contra nosso país. Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça. Que nos posicionemos sempre do lado certo da história”, declarou a ministra.
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