As evidências contra o jogador são robustas, e há muitos indícios que sugerem que ele pode ser condenado.
Lucas Paquetá (D), atleta do West Ham e da Seleção Brasileira, foi acusado pela Federação Inglesa de suposta manipulação de cartões.
A Federação Inglesa de Futebol denunciou o brasileiro Lucas Paquetá por suposta manipulação de cartões, alegando que ele teria agido para beneficiar amigos e familiares em apostas. O jogador pode ser banido do futebol, com o julgamento agendado para março de 2025. As acusações envolvem apostas de 60 pessoas da Ilha de Paquetá, sua cidade natal, que teriam sido favorecidas por ele ao receber quatro cartões em partidas da Premier League. Além disso, a entidade confiscou seu antigo celular por oito semanas para investigar ligações e depósitos bancários relacionados.
Após a devolução do celular, Paquetá adquiriu um novo dispositivo e descartou o anterior, o que pode complicar ainda mais sua situação. Seu tio está previsto para prestar depoimento na CPI das Apostas, pois teria realizado dois depósitos de R$ 40 mil na conta de Luiz Henrique, atacante do Botafogo e também convocado para a Seleção Brasileira. As evidências contra Paquetá são significativas, e muitos acreditam que ele enfrentará uma condenação.
Recentemente, conversei com um amigo jornalista inglês, que me assegurou que Paquetá não conseguirá escapar das punições e deverá ser banido do futebol. Um caso semelhante é o do jogador Kynan Isaac, lateral-esquerdo do Stratford Town, que forçou um cartão amarelo em uma partida da Copa da Inglaterra. A casa de apostas SkyBet alertou a Federação Inglesa sobre 19 apostas relacionadas ao jogador. Ele foi julgado e condenado por participar de um esquema de apostas com amigos, resultando em uma suspensão de 10 anos. Kynan declarou recentemente: “Eu cometi um erro e recebi 10 anos de punição por um cartão amarelo. O Paquetá recebeu quatro cartões em quatro jogos, então ele poderá ser banido por 40 anos.”
O caso de Paquetá é, de fato, um dos mais sérios da história, pois as evidências contra ele são contundentes, e é improvável que ele escape de uma severa punição. O jogador tentou retornar ao Flamengo, como se isso pudesse liberá-lo caso venha a ser banido. Parece não entender que a punição é global, o que significa que ele não poderá atuar em nenhum lugar do mundo se for condenado. Essas manobras e esse “jeitinho brasileiro” não serão aceitos pela Federação Inglesa ou pela FIFA.
É ainda mais vergonhoso ver um jogador sob investigação e denúncia representando a Seleção Brasileira. Além disso, Paquetá não é um jogador de destaque; é apenas um atleta razoável e superestimado. A CBF parece uma verdadeira bagunça, uma "casa de mãe Joana", onde influências políticas de grupos como o PC do B e o PT parecem prevalecer. Se tivéssemos um presidente sério à frente da entidade, esse jogador não teria sido convocado até que sua situação fosse esclarecida. No entanto, como a CBF está desmoralizada, tudo é possível.
Ontem, assisti ao depoimento de Willian Rogatto, que confessou sua participação em um esquema de manipulação de jogos de futebol no Brasil, lucrando mais de R$ 300 milhões com essas práticas, incluindo o rebaixamento de equipes. Conhecido como o “rei do rebaixamento”, ele admitiu ter atuado em 42 clubes que foram rebaixados. Durante sua videoconferência à CPI das Apostas, Rogatto se apresentou de forma despreocupada, rindo e sem demonstrar constrangimento.
Atualmente vivendo em Portugal, ele afirmou que “John Textor não está errado ao dizer que o Botafogo foi prejudicado por árbitros no Brasileirão de 2023”. Além disso, garantiu que a manipulação de resultados no futebol brasileiro é uma prática que existe há mais de 40 anos. “Estamos falando de dentro da CBF e das Federações. Tenho provas e vídeos, e isso não vai levar a nada”, disse.
Rogatto também mencionou que “fiz parte do sistema e, se eu tiver que ser punido, voltarei ao Brasil e cumprirei minha pena. Sou apenas uma ferramenta; o mundo do futebol é muito mais complexo do que se imagina. Isso nunca vai acabar, pois a maior máfia está dentro das federações”. Ele alegou que tem recebido ameaças e que atuou na manipulação tanto no Brasil quanto fora dele. “Sou um dos maiores nessa área, mas há outros grupos, e não vou mencionar os nomes”, completou.
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